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Esterilização de material cirúrgico: métodos

A esterilização de material cirúrgico é uma das tarefas totalmente imprescindíveis em qualquer tipo de clínica ou hospital. Da sua implementação correta dependerá a saúde de cada doente intervindo.

Por esta razão, decidimos esclarecer-lhe tanto os termos fundamentais para a sua implementação, como descrever-lhe, de forma exaustiva, os diferentes métodos de esterilização no laboratório de microbiologia em particular e nos laboratórios em geral.

Em vários destes métodos, a temperatura desempenha uma função fundamental. A certificação de que determinadas temperaturas são alcançadas é imprescindível para se garantir a esterilização correta. É por isso que o uso de um método de controlo como as etiquetas indicadoras de temperatura garante o resultado de forma fácil e económica.

Principais produtos para esterilização de material de laboratório

Esterilização de material cirúrgico

Podemos apostar nas três opções seguintes: calor seco, autoclave e compostos químicos. Embora, tal como se verá em seguida, só duas delas sejam as mais usadas atualmente.

Calor seco

É efetuado graças aos fogões Poupinelle que têm a capacidade de pôr os instrumentos a 180°C. A parte negativa está no facto de ser necessário aguardar que arrefeçam antes de serem usados, e de tão alta temperatura provocar uma deterioração prematura dos mesmos. É o método menos utilizado.

Autoclave

É composto por duas câmaras: uma externa e outra interna, em que se usa o vapor para eliminar os germes. O mais usado é o denominado pré-vácuo: no seu interior produz-se o vácuo do oxigénio, a entrada do vapor a uma temperatura de 121 a 134°C, novamente o vácuo e, finalmente, o arrefecimento.

Compostos químicos

Opções como o óxido de etileno, o formaldeído, o gás de plasma e o peróxido de hidrogénio, são colocados em câmaras para a imersão do respetivo material cirúrgico.

Esterilização de material de laboratório

Aos acima mencionados,  devem-se adicionar os que lhe vamos explicar nas secções seguintes.

Autoclave com calor seco

O que se tenta conseguir é que as proteínas se desnaturem, que se fundam os lípidos e que os micro-organismos fiquem secos. É um método muito pouco agressivo para os instrumentos metálicos e é ideal para a esterilização de substâncias viscosas ou em forma de pó. Funciona a 120°C de temperatura.

Radiações

São ionizantes, dada a sua efetividade na eliminação fácil dos micro-organismos. Costuma-se apostar na radiação gama, devido à sua capacidade de penetração. É muito eficaz na eliminação dos germes das placas de Petri.

Métodos de esterilização no laboratório de microbiologia

Podem-se distinguir dois grandes grupos, entre os quais se inclui parte das opções já expostas.

Métodos químicos

Costumam-se usar principalmente álcoois (isopropílico e etanóis), aldeídos (glutaraldeído e formol), fenóis (xilenol e ácido carbólico), óxido de etileno e peróxido de hidrogénio.

Métodos físicos

Autoclave, calor seco, ar quente, incineração, tindalização, pasteurização, ebulição e vapor, entre outros.

Esperamos ter-lhe dado a conhecer as noções necessárias para saber como é que se efetua a esterilização de material cirúrgico e de laboratório.